quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Wochenende in der Schweiz




Eu achava que era brincadeira do meu pai. Sai do carro, entra no avião. Sai do avião, entra no trem. Sai do trem, entra no carro. O mais difícil foi caber todas nossas coisas no carro. Mas no terceiro carro que deram pra gente coube tudo. A roda da minha bicicleta veio quase batendo na minha orelha. Mas, chegamos na nossa casa nova, no sábado, dia 24 de agosto de 2011, às 3:30 da tarde aqui.
Me falaram que nossas coisas de verdade viriam de avião depois da gente, e mais um monte de coisas nossas que virão de navio. É que na nossa casa nova já tem tudo, mas minha mãe falou que não é nada nosso. Não entendi muito bem. Se a minha cama não é minha, por que eu não posso dormir com meus pais. Foi isso que eu questionei na primeira noite. E ganhei.
No domingo, a gente acordou e foi dar uma volta a pé perto da nossa casa. Tem uma escola do lado de casa, que tem um parquinho bem legal, e eu fui brincar no escorregador. Mas quando eu ía falar com outras crianças e perguntava o nome, elas me olhavam e fugiam de mim. Depois do almoço, meus pais me falaram que a gente iria pra uma tal de Alemanha, visitar a tia Camila, o Paulão, o Xico e o Téo. Que era aniversário da tia Camila. Eu perguntei pra eles se naquela noite a gente iria dormir na nossa casa na Alemanha, e eles falaram que não, que a gente voltaria pra nossa casa da Suíça de noite.
Encontramos com o Xico num parque em Freiburg, chamado Mundenhof, que tem um monte de bicho, e eu levei minha bicicleta. O Xico tem uma bicicleta igual a minha. O Téo já é grande, a bicicleta dele tem pedal. No parquinho, teve um menino que me bateu, e até agora eu não entendi por que. De noite meus pais saíram com a tia Camila e o Paulão, e eu, o Xico e o Téo ficamos na casa deles com a Vovó Marina e o Vô Pinduca, os pais da tia Camila. Voltamos pra Suíça de madrugada.

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